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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

É hora de se mexer!



Importancia Do Movimento Na Educação Infantil

É de suma importância salientar que o movimento é a primeira manifestação na vida do ser humano, pois desde a vida intra-uterina realizamos movimentos com o nosso corpo, no qual vão se estruturando e exercendo enormes influências no comportamento.
A partir deste conceito e através da nossa prática no contexto escolar, consideramos que a psicomotricidade é um instrumento riquíssimo que nos auxilia a promover preventivos e de intervenção, proporcionando resultados satisfatórios em situações de dificuldades no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.
Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.
Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano. É um processo complexo, em que a combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, produz nele transformações qualitativas. Para tanto desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos, expandindo e aprofundando a experiência individual.
O professor deve estar sempre atento às etapas do desenvolvimento do aluno, colocando-se na posição de facilitador da aprendizagem e calcando seu trabalho no respeito mútuo, na confiança e no afeto. (http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Importancia-Do-Movimento-Na-Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil/16048.html)



Trabalhar dentro e fora, utilizando-se do lúdico  e do divertimento facilita a apropriação do conteúdo matemático que envolve essa movimentação, além de eles aprenderem a forma do quadrado.











O movimento é parte integrante da vida humana.
As crianças desde o seu nascimento movimentam-se e este vai se aprimorando a cada dia por intermédio das experiências como por exemplo: correm, saltam, manuseiam objetos, etc.
 O movimento humano não se resume apenas em um deslocamento e sim uma forma de linguagem corporal em que expressamos nossos sentimentos, emoções e pensamentos.
 O modo como se processa o movimento é o resultado da interação do homem com o meio, interações sociais e através do tipo de movimento é expresso as necessidades, interesses entre outros.
O movimento está intimamente ligado à cultura na qual a criança está inserida.
 As instituições de educação infantil devem propiciar um espaço adequado para que as crianças se sintam seguras para desenvolverem seus movimentos, vencendo os desafios.
O trabalho com o movimento deve propiciar à criança um desenvolvimento dos aspectos da motricidade e a ampliação da cultura corporal de cada criança.
 Presença do movimento na educação infantil: idéias e práticas correntes.
 As práticas pedagógicas na educação infantil definem variadas concepções da utilização e finalidade do movimento trabalhada em creches, pré-escolas e outras instituições.
 Algumas escolas em suas práticas educativas, visando manter a ordem e a disciplina impõe as crianças, beber regras, limites no que diz respeito aos movimentos por exemplo: filar, realização de atividades sistematizadas entre outras.
 Outro objetivo na manutenção do controle dos movimentos é que estes impedem a concentração e a atenção da criança atrapalhando a aprendizagem, o que é o contrário, ou seja, o impedimento do movimento pode dificultar o pensamento e a atenção.As conseqüências desse controle dos movimentos da criança podem ocasionar a passividade, perda do controle do corpo entre outros.
  Outras atividades realizadas nas escolas como o intuito da manutenção da disciplina, exigem das crianças movimentos controlados tolindo sua liberdade.
No berçário, normalmente são realizadas atividades mecânicas com os bebês, por exemplo:
Movimentos de estimulação mecânicos que acabam por ocasionar na criança uma atitude de passividade, desvalorizando seu grande potencial de descobertas e desafios, e também desprezando a troca de atividade que estes momentos proporcionam.
Para a criança pequena o movimento é algo mais do que mecânico e sim uma forma de expressão e comunicação através dos gestos faciais e da utilização do corpo. Quanto mais nova a criança, necessita mais dos adultos para a compreensão dos seus gestos para o atendimento de suas satisfações e necessidades e já a partir do momento em que a criança vai crescendo passa a tornar-se cada vez mais independente.
No início do desenvolvimento da criança, predomina a dimensão subjetiva da motricidade que se torna eficaz com pessoas das quais ela interage diretamente, a partir do momento em que a criança vai crescendo ela ganha autonomia para interagir diretamente.
Os pais e os adultos que interagem diretamente com o bebê tem a grande responsabilidade em identificar os significados dos seus movimentos e essa identificação tornará possível através das observações no cotidiano.
 A primeira função da motricidade é a expressão das necessidades, desejos e estados, isso ocorre não apenas no bebê, como em crianças maiores através das brincadeiras.
O corpo é um importante meio para expressar os sentimentos, inclusive até nos adultos em expressões faciais através das falas, gestos entre outros que varia de cultura para cultura.
O trabalho pedagógico deve respeitar a expressividade e o movimento próprio da criança, pois um grupo disciplinado onde todos participam com envolvimento e mobilidade nas atividades propostas o que irá facilitar o professor planejar melhor a sua aula e não interpretado meramente como falta de disciplina.
Crianças de um à três anos
 Após a aprender a andar, a criança se diverte em locomover-se sem uma finalidade, o que lhe proporciona um amadurecimento e conseqüentemente o aperfeiçoamento e a segurança do andar, propiciando também a exploração dos objetos através das mãos.
Através da exploração, a criança tem a possibilidade em adequar seus gestos e movimentos à realidade.
A criança ao manipular determinado objeto não restringe seu uso cultural e sim na exploração de várias outras possibilidades de uso, como por exemplo: a criança ao pegar uma xícara para beber água, como também pode pegá-la simplesmente para brincar.
Outro aspecto importante da expressividade do ato motor é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, ligados ao faz-de-conta ou aos que possuem função indicativa.
No faz-de-conta podemos observar que as crianças revivem uma determinada cena através de gestos, onde a imitação é um fator de grande importância.
No plano da consciência corporal a criança começa a reconhecer a imagem do seu próprio corpo através principalmente de interações sociais e brincadeiras diante do espelho, o que lhe proporciona a construção de sua identidade.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Contação de história...


                        BRANCA DE NEVE
A própria Bruxa veio contar a história para os pequenos...
A primeira reação deles foi de medo, mas logo que notaram que a bruxinha não era malvada, ficaram  mais tranquilos!!!



 Era uma vez uma menina muito bonita que  se chamava Branca de Neve...


 Branca de neve foi mandada para a floresta e acabou encontrando uma linda casinha onde moravam 7 anões,  ela ficou amiga deles e passou a viver naquela casinha. Mas a bruxa era muito  malvada e queria ser a mais bel ado reino e para isso precisava matar a princesinha!!!

 A bruxa malvada envenenou uma maçã  para que a doce princesa a comesse e   caísse morta para sempre e ela voltasse a ser a mulher mais bela de todo o reino!!




A PRINCESA COMEU A MAÇÃ DESMAIOU E OS ANÕES FICARAM MUITO TRISTES, MAS UM BELO PRÍNCIPE A ENCONTROU E SE APAIXONOU, E O BEIJO DO AMOR VERDADEIRO A DESPERTOU E ELES FORAM  FELIZES PARA SEMPRE!!!


Sabemos que nem sempre contar histórias infantis nas creches e escolas de ensino fundamental é uma prática estimulada e valorizada, de modo que os alunos ouçam histórias, ou seja, o próprio professor pode não valorizar histórias infantis e isso, então, irá levá-los a crescer com essa desvalorização dos contos. Também os futuros professores podem revalorizar a contação de histórias, mostrando que isso é muito importante no desenvolvimento da criança. Com essa atividade, ela usa a sua imaginação, ou seja, cria seu próprio mundo, o das fantasias . O professor pode alcançar muitos objetivos por meio dela, pois ler histórias para criança é uma atividade prazerosa, com a qual poderá fazê-la expressar suas próprias percepções de mundo.
Levar o faz de conta até as crianças é sustentar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a muitas perguntas, é encontrar idéias para solucionar questões, é uma possibilidade de descobrir o mundo intenso de conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos através dos problemas que de acordo com as possibilidades vão sendo enfrentados e resolvidos pelos personagens de cada história.
É ouvindo histórias que se podem sentir importantes emoções, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, a insegurança, vivendo profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve, com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas pode despertar nos pequenos ouvintes, além de ser um recurso valioso e agradável para a predisposição à aprendizagem e para sua complementação.
A criança deve ser estimulada desde pequena pelo gosto da leitura, pois é até os sete anos de idade que ela forma este gosto pela leitura. Não importa que a criança não saiba ainda fazer a leitura de um livro, pois o professor deve ler e assim, dar esta referência de leitura para ela. A literatura infantil pode ser usada como recurso lúdico desenvolvendo na criança um comportamento prazeroso. É preciso tornar as crianças familiarizadas com os livros, orientando-as quanto ao manuseio e à sua conservação, já que com as histórias elas aprendem brincando a respeitar regras, se divertirem, seja através da imitação, socialização, interação ou dificuldade a ser superada. O objetivo geral da pesquisa é ampliar o espaço da contação de história nas escolas, no trabalho efetivo dos professores, pois ela ajuda muito no aprendizado da criança, que precisa de imaginação para constituir-se com liberdade. Os objetivos específicos foram: pesquisar várias formas para contar histórias, buscando despertar nos alunos o prazer ela leitura, proporcionar meios divertidos e atraentes para contá-las através de fantoches, dramatizações e cenários coloridos proporcionando momentos de descontração que, na verdade, estabelecem a ligação entre aquilo que é real e o imaginário, tão presente no cotidiano das mesmas. Concluímos que a contação de história é uma forma criativa para qualquer criança aprender por meio de uma atividade prazerosa, em que poderá expressar sua percepção de mundo.
 fonte:http://www.webartigos.com/artigos/a-contacao-de-historias-na-educacao-infantil-como-processo-de-formacao-de-leitores/31667/ 

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-contacao-de-historias-na-educacao-infantil-como-processo-de-formacao-de-leitores/31667/#ixzz24HaYEwKp



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Conhecimento de Si

 EU E MEU CORPO


Iniciamos o trabalho de conhecimento de si com uma forma simples e concreta, com o uso de espelho e fotografias. 
Quando percebemos que as crianças já sabiam identificar a própria imagem e a dos colegas passamos para a próxima fase: ter consciência do seu corpo e perceber suas partes. Em outras atividades trabalhamos o movimento e isso envolveu a percepção da função que cada parte do corpo tem, mas isso fica para outro post.
Na atividade do conhecimento do corpo partimos do trabalho com contorno deles na cartolina. Fizemos o contorno de  cada um, falavamos o nome de cada parte contonada: Um pé, agora a perna, e o outro pé...assim com todo o corpinho deles. e Depois que recortamos esse desenho e eles perceberam que no papel ficou o desenho do corpo em tamanho real foi uma festa... Todos queriam tocar no boneco e diziam orgulhosos: Esse sou eu!!!



Um outro dia recortamos de revistas olhos, boca e nariz para fazer o rosto do boneco.






 Os contornos foram enviados para casa juntamente com os materiais para que os pais fizessem com as crianças as roupas e cabelos e assim dar vida aos bonecos.

 A participação dos pais nos surpreendeu...colaboraram e foram muito criativos!!! Ficou demais!!! Dos 18 alunos, 18 trouxeram as atividades!!!!!


Os trabalhos foram expostos na entrada da escola, e quando eles passam apontam e falam com satisfação que aquele boneco é ele, e que foi a mamãe e o papai que fizeram com ele... SENSACIONAL!!!!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pular, Pular, Pular...


 Realizamos essas atividades em dois dias diferentes,  o objetivo era o mesmo, aprimorar o movimento de pular. Notamos que a maioria ainda não apresenta domínio sobre esse movimento, alguns fazem mostram o desejo e sabem o que é PULAR mas não tiram os pés do chão, outros pulam com apenas 1 pé;  e há ainda aqueles que não compreendem ainda o que seja o pular.
Tendo tão variados estágios desse desenvolvimento, optamos por apresentar diferentes graus de dificuldade, nesse post mostramos o pular obstáculos com cabos de vassoura em 3 alturas finalizando com uma barra baixa onde eles deveriam passar por baixo. Caso eles não pulassem á altura correta o cabo cairia. Muitos pularam com pés separados, apenas os mais ousados pularam com os dois pés.


Outra variação para desenvolver o pular foi feita com quadrados desenhados no chão usando o próprio desenho do piso, eles deveriam pular de um quadrado ao outro seguindo a sequencia como se fosse um circuito, iniciando em um quadrado e terminando no mesmo. A maior dificuldade, foi seguir o circuito, eles não compreenderam que tinha que fazer toda a volta. O pular foi na sua maioria bem executado, apesar das perninha curtas ás vezes não conseguirem chegar no próximo quadrado.. rsrs!!!



http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/importancia-rolar-pular-dancar-movimento-creche-educacao-infantil-bebes-criancas-conteudos-cuidados-535429.shtml

Classificação de cores


Pra eles:  Brincando com bolinhas
Pra nós: Classificando cores


Objetivo:  Observar a capacidade das crianças de separar objetos por suas características, no caso bolinhas coloridas, separadas por cores.


Utilizamos algumas barracas e as bolinhas coloridas que temos na sala. Colocamos todas as bolinhas misturadas dentro de uma caixa e uma a uma as crianças iam pegando as bolinhas na caixa, eu dirigia no sentido de garantir que eles pegassem as bolinhas de todas as cores.
Ao pegar a bolinha os pequenos deveriam dirigir-se as barracas que estavam marcadas com uma bolinha pendurada na frente, indicando que ali deveriam ser colocadas as bolinha daquela cor.
Durante  a atividade percebemos que a maioria das crianças entendeu que deveriam colocar uma bolinha em cada barraca. Mas algumas crianças tiveram dificuldade de perceber que cada barraca teria apenas bolinhas da mesma cor. 
"A classificação operatória segundo Piaget consiste em distinguir as características dos objetos e agrupá-los de acordo com essas caracteríticas. ´´E classificando os objetos que a criança estrutura o ral, formando conceitos. A classificação é um instrumento intelectual através do qual a criança organiza mentalmente o mundo que a cerca. Para classificar é necessário abstrair as propriedades que definem os objetos e estabelecer relações de semelhanças e diferente entre elas..

Enquanto seriação operatória é um instrumento intelectual que permite ao indivíduo organizar mentalmente a realidade que o cerca. Para seriar é necessário que se estabeleça e ordene as diferenças existentes entre os objetos. A seriar se faz uma ordenação crescente ou descrecente de determinadas características dos objetos tais como peso, tamanho, espessura, cor, sabor. A seriação é um instrumento do conhecimento porque implica que se analise as características dos objetos e se estabeleça relações entre eles. Ao estabelecer essas relações o indivíduo amplia seu conhecimento."

Fonte(s):







quinta-feira, 31 de maio de 2012

Brincando de roda


Brincar de roda, não é fácil com uma turminha que ainda é tão egocêntrica, cada um faz o que acha que deve, corre, puxa de lá, empurra de cá mas pelo menos uma rodada a gente consegue fazer bonitinho, nosso objetivo é que eles brinquem de roda de forma correta até o final do ano,  que saibam                                 reproduzir cantigas, e sejam capazes de fazer a brincadeira sem o auxílio das prôs!!








Muitas brincadeiras são adaptadas ao meio em que a criança vive, mas o folclore infantil resiste heroicamente à modernidade, às suas ideologias e tecnologias.

Cantigas conhecidas desde o séc. XVII resistem da mesma forma ou com algumas adaptações nas regiões do Brasil, ajudando as crianças a entender o mundo e o contexto histórico.

As cantigas de roda são basicamente folclóricas. As letras, melodias e ritmos são bastante lúdicos, envolvendo de maneira coletiva várias brincadeiras, danças e trava-línguas. As cantigas de roda são ótimas para a socialização e desinibição da criança ao provocar o olhar frente a frente com o outro, o toque corporal, e a exposição consentida; pois em muitas das cantigas deve-se ir ao centro da roda e ser visto por todos. Além disso, desenvolvem também o senso rítmico pela música e pelo movimento corporal que ela cria.

A música está presente em todas as culturas com os mais diferentes objetivos. É uma expressão dos sentimentos e pensamentos do ser humano. Em todos os meios de comunicação as cantigas e brincadeiras cantadas sob a influência da família ou dos professores fazem com que as crianças sejam estimuladas desde muito cedo, desenvolvendo o gosto musical.

A dança é uma das manifestações artísticas mais familiares à infância. Correr, pular, girar, subir são necessidades naturais e fazem com que a criança experimente o próprio corpo e teste seus "limites". Nessa fase da aprendizagem a criança irá desenvolver a compreensão de sua capacidade de movimento. Assim, ela poderá usá-lo com inteligência, autonomia e responsabilidade. No momento da dança a criança pode exercitar a sua criatividade. Pode improvisar ritmos diferentes, criar coreografias e seqüências de movimentos. A tendência é que eles mesmos selecionem gestos que inventaram, imitaram ou recriaram.

À medida que a criança amplia suas experiências e cresce, as brincadeiras vão tomando uma dimensão mais socializadora, os participantes se encontram, tem uma atividade comum e aprendem a coexistência com tudo que lhes possibilita aprender, como a lidar com o respeito mútuo, partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo o que implica numa vida coletiva.

O meio ambiente precisa estimular tanto a atividade mental como emocional, pois é isso que faz crescer a delicada rede de conexões que vão aflorar no desenvolvimento cognitivo.

Percebemos que as crianças demonstram interesse e alegria nos momentos das rodas cantadas e brincadeiras, interagindo e participando com entusiasmo, a partir desse envolvimento resolvemos iniciar o Projeto "Rodas Cantadas".

Objetivo geral

Explorar e vivenciar experiências sensoriais e corporais através da música e da dança, enfatizando a dimensão do ser criança, expressa em seus gestos, movimentos, brincadeiras, linguagem própria e elementos advindos da cultura onde está inserida.

Objetivos específicos
  • Sensibilizar o ouvido da criança e desenvolver o gosto pela música;
  • Despertar a capacidade auditiva e favorecer a discriminação de volume, intensidade e altura de sons, assim como a pronúncia de sons articulados;
  • Permitir a livre expressão do movimento e levar à dança espontânea;
  • Oferecer canções relacionadas aos assuntos da vivência infantil e enriquecer o vocabulário da criança.
  • Oportunizar as crianças a ampliação de suas experiências, favorecendo a construção do conhecimento sobre o mundo natural e social;
  • Despertar a necessidade de movimentos e facilitar a expressão de sentimentos, que conduz à comunicação entre pessoas.
  • Favorecer a construção da identidade;
  • Incentivar o autocontrole de movimentos e de autodisciplina;
  • Transmitir e valorizar a nossa cultura através das cantigas de roda;
  • Ajudar a preservar uma parte da cultura de nosso povo;
  • Incentivar atitudes de cooperação, de aceitação de regras do grupo e experimentação de papéis;
  • Intensificar experiências que possibilitem o desenvolvimento da linguagem oral e corporal;
  • Favorecer a exploração e a expressão corporal utilizando as diversas linguagens, possibilitando a familiarização com a imagem do próprio corpo;

Operacionalização
  • Atividades que oportunizem a criança utilizar o corpo de diversos modos;
  • Oportunizar a criança o uso de instrumentos musicais;
  • Dançar e acompanhar o ritmo das cantigas de roda;
  • Utilização da cozinha experimental para fazer receitas com as crianças;
  • Atividades de exploração corporal na frente do espelho;
  • Observação de sons variados, emitidos pela natureza, sociedade e objetos diversos;
  • Jogos de roda e outras brincadeiras que explorem partes do corpo e posições específicas;
  • Cantar músicas que nomeiam partes do corpo, dançando-as e contribuindo para movimentar o corpo;
  • Andar de calçado e descalço na grama, areia, madeira, cimento, piso, carimbar os pés, andar na tinta, fazer massagem no seu pé e no pé do amigo, andar sobre linhas ou caminhos retos e curvos;
  • Brincar no parque, subir escadas, incentivar o uso correto do escorregador, balanços, bolas diferentes em tamanho e asperezas, caixa de areia...
  • Exploração de objetos com texturas, temperaturas, tamanhos e formas diferentes;
  • Degustar alimentos: doce, azedo, amargo e salgado;
  • Experimentação tátil em atividades plásticas com materiais variados e de várias texturas e consistências (massinha, geleca, tinta, água, argila, areia, pedra, cola, barro...);
  • Sentir aromas diferenciados: flores, comidas, perfumes, animais

Referências Bibliográficas

SEBER, Maria da Glória. Psicologia do Pré-Escolar. São Paulo: Moderna, 1995.

SEBER, Maria da Glória. Construção da Inteligência pela criança. São Paulo: Scipiane ltda, 1989.

CARVALHO, André. Como brincar à Moda Antiga.Belo Horizonte: Lê, 1987.

FERREIRA, Idalina Ladeira. Atividades na Pré-Escola. São Paulo: Saraiva, 1980.

EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Leila; FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto ALegre: Artmed, 1999.

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA. Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio: Disciplinas Curriculares. Florianópolias: COGEN, 1998.

Dia das mães!!

PRESENTE DO DIA DAS MÃES, FEITO COM MUITO CARINHO PENSANDO NELA, E NO MEIO AMBIENTE!!

domingo, 27 de maio de 2012

Circuito de obstáculos

Numa tarde ensoralada e fria, fizemos na sala um pequeno circuito de obstáculos com o objetivo de desenvolver a coordenação motora ampla e a capacidade de se movimentar superando obstáculos.

O movimento é parte integrante da vida humana.
As crianças desde o seu nascimento movimentam-se e este vai se aprimorando a cada dia por intermédio das experiências como por exemplo: correm, saltam, manuseiam objetos, etc.
 O movimento humano não se resume apenas em um deslocamento e sim uma forma de linguagem corporal em que expressamos nossos sentimentos, emoções e pensamentos.
 O modo como se processa o movimento é o resultado da interação do homem com o meio, interações sociais e através do tipo de movimento é expresso as necessidades, interesses entre outros.
O movimento está intimamente ligado à cultura na qual a criança está inserida.
 As instituições de educação infantil devem propiciar um espaço adequado para que as crianças se sintam seguras para desenvolverem seus movimentos, vencendo os desafios.
O trabalho com o movimento deve propiciar à criança um desenvolvimento dos aspectos da motricidade e a ampliação da cultura corporal de cada criança.
 Presença do movimento na educação infantil: idéias e práticas correntes.
 As práticas pedagógicas na educação infantil definem variadas concepções da utilização e finalidade do movimento trabalhada em creches, pré-escolas e outras instituições.
 Algumas escolas em suas práticas educativas, visando manter a ordem e a disciplina impõe as crianças, beber regras, limites no que diz respeito aos movimentos por exemplo: filar, realização de atividades sistematizadas entre outras.
 Outro objetivo na manutenção do controle dos movimentos é que estes impedem a concentração e a atenção da criança atrapalhando a aprendizagem, o que é o contrário, ou seja, o impedimento do movimento pode dificultar o pensamento e a atenção.As conseqüências desse controle dos movimentos da criança podem ocasionar a passividade, perda do controle do corpo entre outros.
  Outras atividades realizadas nas escolas como o intuito da manutenção da disciplina, exigem das crianças movimentos controlados tolindo sua liberdade.
No berçário, normalmente são realizadas atividades mecânicas com os bebês, por exemplo:
Movimentos de estimulação mecânicos que acabam por ocasionar na criança uma atitude de passividade, desvalorizando seu grande potencial de descobertas e desafios, e também desprezando a troca de atividade que estes momentos proporcionam.
Para a criança pequena o movimento é algo mais do que mecânico e sim uma forma de expressão e comunicação através dos gestos faciais e da utilização do corpo. Quanto mais nova a criança, necessita mais dos adultos para a compreensão dos seus gestos para o atendimento de suas satisfações e necessidades e já a partir do momento em que a criança vai crescendo passa a tornar-se cada vez mais independente.
No início do desenvolvimento da criança, predomina a dimensão subjetiva da motricidade que se torna eficaz com pessoas das quais ela interage diretamente, a partir do momento em que a criança vai crescendo ela ganha autonomia para interagir diretamente.
Os pais e os adultos que interagem diretamente com o bebê tem a grande responsabilidade em identificar os significados dos seus movimentos e essa identificação tornará possível através das observações no cotidiano.
 A primeira função da motricidade é a expressão das necessidades, desejos e estados, isso ocorre não apenas no bebê, como em crianças maiores através das brincadeiras.
O corpo é um importante meio para expressar os sentimentos, inclusive até nos adultos em expressões faciais através das falas, gestos entre outros que varia de cultura para cultura.
O trabalho pedagógico deve respeitar a expressividade e o movimento próprio da criança, pois um grupo disciplinado onde todos participam com envolvimento e mobilidade nas atividades propostas o que irá facilitar o professor planejar melhor a sua aula e não interpretado meramente como falta de disciplina.
Crianças de um à três anos
 Após a aprender a andar, a criança se diverte em locomover-se sem uma finalidade, o que lhe proporciona um amadurecimento e conseqüentemente o aperfeiçoamento e a segurança do andar, propiciando também a exploração dos objetos através das mãos.
Através da exploração, a criança tem a possibilidade em adequar seus gestos e movimentos à realidade.
A criança ao manipular determinado objeto não restringe seu uso cultural e sim na exploração de várias outras possibilidades de uso, como por exemplo: a criança ao pegar uma xícara para beber água, como também pode pegá-la simplesmente para brincar.
Outro aspecto importante da expressividade do ato motor é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, ligados ao faz-de-conta ou aos que possuem função indicativa.
No faz-de-conta podemos observar que as crianças revivem uma determinada cena através de gestos, onde a imitação é um fator de grande importância.
No plano da consciência corporal a criança começa a reconhecer a imagem do seu próprio corpo através principalmente de interações sociais e brincadeiras diante do espelho, o que lhe proporciona a construção de sua identidade.

Objetivos

Crianças de zero à três anos
         A prática educativa deve ter a finalidade do desenvolvimento das seguintes capacidades das crianças:
  • Reconhecimento do próprio corpo;
  • Exploração das possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se em brincadeiras e outras interações;
  • Segurança e confiança em suas capacidades motoras;
  • Exploração e utilização dos movimentos de preensão, encaixe, etc. no uso de objeto