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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Brincando de roda


Brincar de roda, não é fácil com uma turminha que ainda é tão egocêntrica, cada um faz o que acha que deve, corre, puxa de lá, empurra de cá mas pelo menos uma rodada a gente consegue fazer bonitinho, nosso objetivo é que eles brinquem de roda de forma correta até o final do ano,  que saibam                                 reproduzir cantigas, e sejam capazes de fazer a brincadeira sem o auxílio das prôs!!








Muitas brincadeiras são adaptadas ao meio em que a criança vive, mas o folclore infantil resiste heroicamente à modernidade, às suas ideologias e tecnologias.

Cantigas conhecidas desde o séc. XVII resistem da mesma forma ou com algumas adaptações nas regiões do Brasil, ajudando as crianças a entender o mundo e o contexto histórico.

As cantigas de roda são basicamente folclóricas. As letras, melodias e ritmos são bastante lúdicos, envolvendo de maneira coletiva várias brincadeiras, danças e trava-línguas. As cantigas de roda são ótimas para a socialização e desinibição da criança ao provocar o olhar frente a frente com o outro, o toque corporal, e a exposição consentida; pois em muitas das cantigas deve-se ir ao centro da roda e ser visto por todos. Além disso, desenvolvem também o senso rítmico pela música e pelo movimento corporal que ela cria.

A música está presente em todas as culturas com os mais diferentes objetivos. É uma expressão dos sentimentos e pensamentos do ser humano. Em todos os meios de comunicação as cantigas e brincadeiras cantadas sob a influência da família ou dos professores fazem com que as crianças sejam estimuladas desde muito cedo, desenvolvendo o gosto musical.

A dança é uma das manifestações artísticas mais familiares à infância. Correr, pular, girar, subir são necessidades naturais e fazem com que a criança experimente o próprio corpo e teste seus "limites". Nessa fase da aprendizagem a criança irá desenvolver a compreensão de sua capacidade de movimento. Assim, ela poderá usá-lo com inteligência, autonomia e responsabilidade. No momento da dança a criança pode exercitar a sua criatividade. Pode improvisar ritmos diferentes, criar coreografias e seqüências de movimentos. A tendência é que eles mesmos selecionem gestos que inventaram, imitaram ou recriaram.

À medida que a criança amplia suas experiências e cresce, as brincadeiras vão tomando uma dimensão mais socializadora, os participantes se encontram, tem uma atividade comum e aprendem a coexistência com tudo que lhes possibilita aprender, como a lidar com o respeito mútuo, partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo o que implica numa vida coletiva.

O meio ambiente precisa estimular tanto a atividade mental como emocional, pois é isso que faz crescer a delicada rede de conexões que vão aflorar no desenvolvimento cognitivo.

Percebemos que as crianças demonstram interesse e alegria nos momentos das rodas cantadas e brincadeiras, interagindo e participando com entusiasmo, a partir desse envolvimento resolvemos iniciar o Projeto "Rodas Cantadas".

Objetivo geral

Explorar e vivenciar experiências sensoriais e corporais através da música e da dança, enfatizando a dimensão do ser criança, expressa em seus gestos, movimentos, brincadeiras, linguagem própria e elementos advindos da cultura onde está inserida.

Objetivos específicos
  • Sensibilizar o ouvido da criança e desenvolver o gosto pela música;
  • Despertar a capacidade auditiva e favorecer a discriminação de volume, intensidade e altura de sons, assim como a pronúncia de sons articulados;
  • Permitir a livre expressão do movimento e levar à dança espontânea;
  • Oferecer canções relacionadas aos assuntos da vivência infantil e enriquecer o vocabulário da criança.
  • Oportunizar as crianças a ampliação de suas experiências, favorecendo a construção do conhecimento sobre o mundo natural e social;
  • Despertar a necessidade de movimentos e facilitar a expressão de sentimentos, que conduz à comunicação entre pessoas.
  • Favorecer a construção da identidade;
  • Incentivar o autocontrole de movimentos e de autodisciplina;
  • Transmitir e valorizar a nossa cultura através das cantigas de roda;
  • Ajudar a preservar uma parte da cultura de nosso povo;
  • Incentivar atitudes de cooperação, de aceitação de regras do grupo e experimentação de papéis;
  • Intensificar experiências que possibilitem o desenvolvimento da linguagem oral e corporal;
  • Favorecer a exploração e a expressão corporal utilizando as diversas linguagens, possibilitando a familiarização com a imagem do próprio corpo;

Operacionalização
  • Atividades que oportunizem a criança utilizar o corpo de diversos modos;
  • Oportunizar a criança o uso de instrumentos musicais;
  • Dançar e acompanhar o ritmo das cantigas de roda;
  • Utilização da cozinha experimental para fazer receitas com as crianças;
  • Atividades de exploração corporal na frente do espelho;
  • Observação de sons variados, emitidos pela natureza, sociedade e objetos diversos;
  • Jogos de roda e outras brincadeiras que explorem partes do corpo e posições específicas;
  • Cantar músicas que nomeiam partes do corpo, dançando-as e contribuindo para movimentar o corpo;
  • Andar de calçado e descalço na grama, areia, madeira, cimento, piso, carimbar os pés, andar na tinta, fazer massagem no seu pé e no pé do amigo, andar sobre linhas ou caminhos retos e curvos;
  • Brincar no parque, subir escadas, incentivar o uso correto do escorregador, balanços, bolas diferentes em tamanho e asperezas, caixa de areia...
  • Exploração de objetos com texturas, temperaturas, tamanhos e formas diferentes;
  • Degustar alimentos: doce, azedo, amargo e salgado;
  • Experimentação tátil em atividades plásticas com materiais variados e de várias texturas e consistências (massinha, geleca, tinta, água, argila, areia, pedra, cola, barro...);
  • Sentir aromas diferenciados: flores, comidas, perfumes, animais

Referências Bibliográficas

SEBER, Maria da Glória. Psicologia do Pré-Escolar. São Paulo: Moderna, 1995.

SEBER, Maria da Glória. Construção da Inteligência pela criança. São Paulo: Scipiane ltda, 1989.

CARVALHO, André. Como brincar à Moda Antiga.Belo Horizonte: Lê, 1987.

FERREIRA, Idalina Ladeira. Atividades na Pré-Escola. São Paulo: Saraiva, 1980.

EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Leila; FORMAN, George. As cem linguagens da criança. Porto ALegre: Artmed, 1999.

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA. Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio: Disciplinas Curriculares. Florianópolias: COGEN, 1998.

Dia das mães!!

PRESENTE DO DIA DAS MÃES, FEITO COM MUITO CARINHO PENSANDO NELA, E NO MEIO AMBIENTE!!

domingo, 27 de maio de 2012

Circuito de obstáculos

Numa tarde ensoralada e fria, fizemos na sala um pequeno circuito de obstáculos com o objetivo de desenvolver a coordenação motora ampla e a capacidade de se movimentar superando obstáculos.

O movimento é parte integrante da vida humana.
As crianças desde o seu nascimento movimentam-se e este vai se aprimorando a cada dia por intermédio das experiências como por exemplo: correm, saltam, manuseiam objetos, etc.
 O movimento humano não se resume apenas em um deslocamento e sim uma forma de linguagem corporal em que expressamos nossos sentimentos, emoções e pensamentos.
 O modo como se processa o movimento é o resultado da interação do homem com o meio, interações sociais e através do tipo de movimento é expresso as necessidades, interesses entre outros.
O movimento está intimamente ligado à cultura na qual a criança está inserida.
 As instituições de educação infantil devem propiciar um espaço adequado para que as crianças se sintam seguras para desenvolverem seus movimentos, vencendo os desafios.
O trabalho com o movimento deve propiciar à criança um desenvolvimento dos aspectos da motricidade e a ampliação da cultura corporal de cada criança.
 Presença do movimento na educação infantil: idéias e práticas correntes.
 As práticas pedagógicas na educação infantil definem variadas concepções da utilização e finalidade do movimento trabalhada em creches, pré-escolas e outras instituições.
 Algumas escolas em suas práticas educativas, visando manter a ordem e a disciplina impõe as crianças, beber regras, limites no que diz respeito aos movimentos por exemplo: filar, realização de atividades sistematizadas entre outras.
 Outro objetivo na manutenção do controle dos movimentos é que estes impedem a concentração e a atenção da criança atrapalhando a aprendizagem, o que é o contrário, ou seja, o impedimento do movimento pode dificultar o pensamento e a atenção.As conseqüências desse controle dos movimentos da criança podem ocasionar a passividade, perda do controle do corpo entre outros.
  Outras atividades realizadas nas escolas como o intuito da manutenção da disciplina, exigem das crianças movimentos controlados tolindo sua liberdade.
No berçário, normalmente são realizadas atividades mecânicas com os bebês, por exemplo:
Movimentos de estimulação mecânicos que acabam por ocasionar na criança uma atitude de passividade, desvalorizando seu grande potencial de descobertas e desafios, e também desprezando a troca de atividade que estes momentos proporcionam.
Para a criança pequena o movimento é algo mais do que mecânico e sim uma forma de expressão e comunicação através dos gestos faciais e da utilização do corpo. Quanto mais nova a criança, necessita mais dos adultos para a compreensão dos seus gestos para o atendimento de suas satisfações e necessidades e já a partir do momento em que a criança vai crescendo passa a tornar-se cada vez mais independente.
No início do desenvolvimento da criança, predomina a dimensão subjetiva da motricidade que se torna eficaz com pessoas das quais ela interage diretamente, a partir do momento em que a criança vai crescendo ela ganha autonomia para interagir diretamente.
Os pais e os adultos que interagem diretamente com o bebê tem a grande responsabilidade em identificar os significados dos seus movimentos e essa identificação tornará possível através das observações no cotidiano.
 A primeira função da motricidade é a expressão das necessidades, desejos e estados, isso ocorre não apenas no bebê, como em crianças maiores através das brincadeiras.
O corpo é um importante meio para expressar os sentimentos, inclusive até nos adultos em expressões faciais através das falas, gestos entre outros que varia de cultura para cultura.
O trabalho pedagógico deve respeitar a expressividade e o movimento próprio da criança, pois um grupo disciplinado onde todos participam com envolvimento e mobilidade nas atividades propostas o que irá facilitar o professor planejar melhor a sua aula e não interpretado meramente como falta de disciplina.
Crianças de um à três anos
 Após a aprender a andar, a criança se diverte em locomover-se sem uma finalidade, o que lhe proporciona um amadurecimento e conseqüentemente o aperfeiçoamento e a segurança do andar, propiciando também a exploração dos objetos através das mãos.
Através da exploração, a criança tem a possibilidade em adequar seus gestos e movimentos à realidade.
A criança ao manipular determinado objeto não restringe seu uso cultural e sim na exploração de várias outras possibilidades de uso, como por exemplo: a criança ao pegar uma xícara para beber água, como também pode pegá-la simplesmente para brincar.
Outro aspecto importante da expressividade do ato motor é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, ligados ao faz-de-conta ou aos que possuem função indicativa.
No faz-de-conta podemos observar que as crianças revivem uma determinada cena através de gestos, onde a imitação é um fator de grande importância.
No plano da consciência corporal a criança começa a reconhecer a imagem do seu próprio corpo através principalmente de interações sociais e brincadeiras diante do espelho, o que lhe proporciona a construção de sua identidade.

Objetivos

Crianças de zero à três anos
         A prática educativa deve ter a finalidade do desenvolvimento das seguintes capacidades das crianças:
  • Reconhecimento do próprio corpo;
  • Exploração das possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se em brincadeiras e outras interações;
  • Segurança e confiança em suas capacidades motoras;
  • Exploração e utilização dos movimentos de preensão, encaixe, etc. no uso de objeto



Hora da História

Hora da história...
Momento mágico onde você fala e todos ouvem e viajam na mais linda fantasia...MENTIRA!!!
Pelo menos no berçário!!!!Esse primeiro contato com a leitura é extremamente importante para que os pequenos criem o gosto por ela.

Na Educação Infantil esta experiência é muito significativa. As crianças  percebem, desde bem pequeninas a importância das letras e aprendem a reconhecê-las no nosso alfabeto para depois começarem a formar pequenas palavras.
Quando a professora escolhe um livro, tem na cabeça quela imagem linda de todos vidrados ouvindo a história, e vc pensa que na primeira vez que fizer uma roda tudo vai dar certo, NÃO VAI!!!, mas na segunda vez, TAMBÉM NÃO... e talvez dependendo da turma você vai passar quase o ano todo tentando que todos sentem, ouçam, fiquem quietos e não queiram pegar o livro. Não se esqueça que estamos falando de berçário, bebês, curiosos, egocêntricos, com a atenção muito curta, e com a capacidade de abstrair praticamente zero.
Mas não é por isso que vamos desistir, o objetivo nessa fase não é que ele compreenda a história para fazer uma interpretação dela numa ficha de leitura como se faz no ensino fundamental...rsrs
Nessa fase o importante é que a criança adquira o prazer e o hábito da leitura.
Em uma pesquisa com nossa comunidade escolar as mais 80% das famílias disseram não ter o hábito da leitura, então mais do que nunca é nosso papel proporcionar isso.
Criar o prazer pela leitura estimula a busca pelo conhecimento e traz para nossas crianças esse hábito tão importante.
Dentro da nossa rotina com uma criança que fica na escola 10 horas por dia, temos o compromisso  de ter uma hora de história de manhã e outra a tarde.
Leitura em locais diferentes, com materiais diferentes e com histórias diferentes...



Despertar a curiosidade nesses pequenos é maravilhoso... 

Experimentando sabores

Dentro do projeto Sinto , logo descubro, diversas atividades são oferecidas para os pequenos, e as mais  significantes são realmente aquelas que mexem com as sensações e trazem a novidade para a criança ter a oportunidade de sentir!!Nessa atividade trouxemos as  sensações básicas de paladar: Doce, amargo, azedo e salgado.Em uma roda apresentamos as quatro possibilidades o doce representado pelo açucar, o salgado pelo sal, o amargo pelo café sem ser adoçado e o azedo pelo limão. 








Um a um chamamos para provar cada sabor...
Na vez do açúcar todos queriam repetir, e para nossa surpresa o limão não causou caretas muito feias não...
O sal foi o mais rejeitado e o café não foi tão recusado, alguns até queriam mais
!!

Pudemos notar pela carinha de cada um que eles ficaram curiosos e que conseguimos provocar uma boa experiência.. Tenho certeza que eles saíram da escola nesse dia com um novo aprendizado na memória...

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O que é isso?


Pintura com guache

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                  PROJETO SINTO LOGO DESCUBRO: guache
A primeira experiência com tinta para a maioria dos bebês.. Eles olhavam, e não sabiam o que fazer... Comer? será que posso tocar? a prô não vai brigar comigo? Quantas perguntas, quantas dúvidas na cabecinha desses pequenos, diante de uma coisa nova...
Nossa.. é geladinho.. parece o creme que a mamãe passa em mim depois do banho.. 
Blog de eduinfantildequalidade : Educação Infantil de Qualidade, Pintura com guache
ÔÔu... acho que não.. 
Blog de eduinfantildequalidade : Educação Infantil de Qualidade, Pintura com guache





Blog de eduinfantildequalidade : Educação Infantil de Qualidade, Pintura com guacheMeu Deus.. minha mão mudou de cor.. está suja.. será que isso vai ficar assim pra sempre???




Provocar novas experiências, mexer com o raciocínio dos pequenos, desorganizar sua área de conforto..
 Esse é nosso papel. Professores  da Educação Infantil... 

Conhecimento Matemático

AMASSAR
No link abaixo vcs poderão ver como essa atividade aparentemente simples, é tão importante para o desenvolvimento da criança pequena, sua psicomotricidade é essencial para seu pleno desenvolvimento e consequente sucesso nas próximas etapas da educação.


Blog de eduinfantildequalidade :Educação Infantil de Qualidade, conhecimento matemático, amassar...http://www.avm.edu.br/monopdf/7/CATIA%20APARECIDA%20NUNES.pdf

Confecção de massinha caseira

 Projeto sinto logo descubro.

Foi um momento de encantamento, todos ficaram vidrados, esperando para ver o que ia acontecer misturando aqueles ingredientes todos...Por alguns instantes houve uma reação de nojo, mas logo eles foram tomados pela curiosidade e pelo desejo de perceber  qual sensação teria aquela mistura!!



Atenção á receita:
1/3 xic de óleo de cozinha 
meio copo americano de sal
água e farinha de trigo até dar o ponto 
para dar cor pode-se usar: suco em pó, tinta guache ou corante comestível.(depende a faixa etária que irá brincar, pois os menores põe na boca)
Meio copo água
Como fazer:
coloque um pouco de farinha e o sal  em um recipiente misture-os  , faça um buraco no meio e coloque ali o óleo e o colorante (qual vc preferir) já misturado á  água . Vá misturando até que fique tudo bem homogêneo, acrescente  água ou farinha conforme seja necessário para deixar a mistura na consistencia de massinha, sem grudar nas mãos.


É um jeito fácil de proporcionar ás crianças uma boa experiência sensorial, eles podem cada um fazer a sua se forem maiores, ou ajudar a professora se forem pequenos, o que vale é a diversão e o conhecimento que envolve muitas áreas:
- Matemática:  quantidades da receita(númeral), peso, volume, forma...
-Quimica: mistura de ingredientes
-Português: leitura da receita(como uma forma de texto)
E mais diversas áreas que podem ser exploradas a partir dessas...
No berçário nosso objetivo era a experiência sensorial, e a percepção de que ao se misturar coisas temos o surgimento de outra. E valeu a pena.
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Respeito á individualidade de cada um!


Carnaval, primeiro evento na escola... brinca quem quiser!!

O primeiro evento na escola, é justamente no período de adaptação.. CARNAVAL..
Quem não queria pular, ficava no colinho da Prô!!
Blog de eduinfantildequalidade :Educação Infantil de Qualidade, Carnaval, primeiro evento na escola... brinca quem quiser!!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Projeto 2012



Projeto: Sinto logo descubro
Público alvo berçário II
Justificativa
A faixa etária envolvida neste projeto tem em sua natureza a curiosidade e a facilidade em aprender coisas novas.
(...) “ a criança pequena pode fazer e aprender muitas coisas. Não estamos nos referindo aqui somente a conhecimentos escolares, mas sim,a conhecimento de tudo: da natureza, de si própria, de seu corpo, das brincadeiras, das formas de expressar sentimentos e emoções em sua cultura, das outras pessoas, das cores cheiros, das texturas, das coisas, da luz, do movimento e etc... ”(1)
Por essa necessidade percebemos a importância de oferecer recursos, oportunidades pois “ A escola pode ampliar e apresentar novas formas de atividade, pesquisa e descoberta que não são oferecidas diretamente pela vivência familiar”(1)
Objetivo
Ampliar  a capacidade de perceber e reconhecer diferentes texturas, sabores, temperaturas, sons e cheiros;
Saber usar essa capacidade a favor do cuidado de si quando necessário;
Ampliar o repertório da linguagem e experiência sensorial através das vivencias oferecidas;
Reconhecer as partes do corpo, nomea-las  e saber quais possíveis reações elas podem produzir em determinada situações;
Propiciar situações para criação de hipóteses;
Estratégias
Trazer  ao grupo e lhes oferecer  diferentes materiais para manuseio;
Proporcionar momentos de descoberta através de caixas surpresa;
Incentivar a experimentação de diferentes alimentos com formas e consistências variadas
Realizar colagens, pinturas e recortes de diferentes materiais;
Oferecer a possibilidade de experimentar diversas temperaturas  em partes diferentes do corpo;
Criar condições de se provar cheiros;
Incentivar a expressão das  preferências que a criança tenha com relação á gostos, cheiros, temperaturas e etc.
Atividades com a família
Rodízio da caixa das sensações( com objetos de textura diferente que será manuseado em casa junto com a família)  Haverá um caderno onde será feito o registro dessa vivência pela família.
Avaliação
Se dará ao longo de projeto, através de observação da participação, e conforme os objetivos forem sendo atingidos;
Duração
Abril á Setembro 
Produto Final
Confecção de um tapete sensorial, para ser exposto na feira cultural, junto com fotos de todo o processo. 
Professora Dayane
Professora Regina

Adaptação...




Berçário: Entre Fraldas e descobertas

Iniciar um ano letivo com uma turminha de 18 crianças  de 1 ano e 4 meses á 2 anos de idade, é um desafio a ser superado...

O período de adaptação é difícil, cheio de choros, mãnhas, chupetas e paninhos...

Cada bebê, tem sua necessidade, cada um encara a novidade de um jeito, sair do aconchego da  família, para entrar num ambiente assustador, cheio de pessoas novas, outras crianças querendo pegar os mesmos brinquedos que ele, hora pra comer, hora pra dormir.. - CADÊ minha mamadeira?
CADÊ MINHA MÃE????????
Um período de angústia, de medo mas porque não um período de Descobertas???
Quando finalmente o choro pára, a segurança chega, e cria-se um vínculo afetivo com as professoras e com os colegas, chega a hora de DESCOBRIR!!!
a seguir  link sobre adaptação:
revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3anos/adaptacao-bem-feita-449821.shtml

É Possível!!!


Quando se pensa em CRECHE, criança pequena, e principalmente Berçário... logo se associa ao cuidar, trocar fralda, dar a papinha, e limpar nariz!!!
Neste quero desassociar essas questões, trazendo a rotina, atividades e o dia a dia de um Centro de Educação Infantil da Prefeitura de São Paulo. Mostrando suas dores e suas delícias....

quinta-feira, 24 de maio de 2012

EU ????????Tia da creche?????




Quando me formei no magistério, eu tinha em mente uma coisa como certa: Jamais trabalhar com educação infantil!!!!Mas a vida  prega peças e o primeiro emprego que arrumei foi em uma escolinha de bairro e adivinha? Me deram uma turma de mini maternal. 

E vc deve estar pensando: daí vc se apaixonou pela E.I.?Não!!!! eu ODIEI!!!Sai de lá, e fui fazer faculdade, claro escolhi me especializar em ensino fundamental, trabalhei 3 anos com classe especial do estado /AACD.. coisa que amava fazer, mas eu era OFA e vc sabe, os OFA's do estado ficam com o que sobra... e um dia não sobrou nada pra mim... Então apareceu a oportunidade do concurso de PDI, trabalhar em creche?? Confesso que tinha um certo preconceito, eu queria ser professora, Trocar fraldas não estava nos meus planos.Quiz Deus que eu passasse no concurso e fosse convocada logo na primeira chamada.Quando fui assumir, tive a surpresa, minha turma seria de B1...(bebês de 4 meses a 1 ano)!! Ai meu DEUS!!!Nos primeiros  anos, me comportava mais como babá, do que como professora, ou especialista  em educação infantil.Nas atribuições meu discurso era: Quero turma de mini grupo para me sentir mais professora... ou seja, pra dar atividades em folha, coisas concretas...Só que ao me interessar em ler sobre a E.I, e fazer um curso que a p´ropria prefeitura ofereceeu caiu minha ficha... eu sempre fui professora, só não sabia que minhas atitudes eram intencionais sempre, só não havia a observação, o registro e a intencionalidade consciente.Diante disso passei a me dedicar mais e cumprir meu papel de ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO INFANTIL. Nesse blog vcs vão perceber isso, a CRECHE como é conhecida não se resume a apenas fraldas e chupetas, mas é a primeira fase da educação, talvez a mais importante. Se uma criança passa por uma boa educação infantil, com certeza será um bom aluno nas séries subsequentes... x